terça-feira, 17 de agosto de 2010

Avanço constante de testes genéticos torna a área promissora

A indústria de testes genéticos pessoais está sob fogo, mas os dias mais felizes estão por vir


O ramo da genética pessoal tem quatro anos de idade, mas já causou muita polêmica pelo mundo. Muitos pacientes acreditam que irão saber mais sobre os riscos de contrair uma doença se eles analisarem seus genes. Mas a utilidade desses testes está sendo questionada nos EUA. Nas últimas semanas, a “Food and Drug Administration” (FDA) e o Congresso realizaram audiências sobre a necessidade de uma regulamentação mais rígida da forma como são conduzidos os testes genéticos e como os resultados são interpretados

De acordo com um relatório do “Government Accountability Office” (GAO), um cão de guarda oficial, muitos foram os resultados dos testes “enganosos e de pouca ou nenhuma utilidade prática para os consumidores”. Alguns acreditam que a venda de testes genéticos diretamente aos consumidores deveria ser banida. Arthur Beaudet, da Universidade “Texas’s Baylor College of Medicine”, explica o porque na última edição da revista norte-americana “Nature”.

“A interpretação dos resultados que possam justificar uma intervenção médica exige um nível de conhecimento que está além da capacidade de mesmo a maioria dos médicos”, diz ele.

Jorge Conde, chefe da empresa Knome, acredita que a ação da FDA é uma resposta natural à inovação rápida. Mas não está claro se os reguladores serão capazes de manter o contato com uma indústria em rápida mutação.

Até agora, as empresas de genética direta ao consumidor têm se esforçado para ganhar dinheiro. Cerca de 100 mil pessoas pagaram para ter seus genes sequenciados, estima Eric Topol do “Scripps Research Institute” em San Diego. Veja abaixo a média de preço do sequenciamento do DNA por par.

Com a diminuição dos custos, as empresas vão começar a oferecer melhores testes. Uma área que promete ricas recompensas é farmacogenômica. Os pesquisadores estão planejando testes genéticos que possam predizer as respostas dos pacientes a determinadas drogas, ajudando médicos e pacientes a decidirem o que deve ser tomado e em que dose.

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